sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Paulo Bomfim



Paulo Lébeis Bomfim nasceu no dia 30 de setembro de 1926 em São Paulo (SP). Abandonou o curso de Direito, que havia iniciado por volta de seus 20 anos, preferindo continuar trabalhando como colaborador dos jornais “Diário de São Paulo”, “Correio Paulistano” e “Diário de Notícias”. Seu primeiro livro, “Antônio Triste”, lançado em 1946, com prefácio de Guilherme de Almeida e ilustrações de Tarsila do Amaral, recebeu o Prêmio Olavo Bilac, concedido pela Academia Brasileira de Letras, em 1947.

Atuou como relações públicas da "Fundação Cásper Líbero" e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium. Produziu "Universidade na TV" juntamente com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho; "Crônica da Cidade" e "Mappin Movietone". Apresentou na Rádio Gazeta, "Hora do Livro" e "Gazeta é Notícia". Entre 1971 e 1973 foi curador da Fundação Padre Anchieta, diretor técnico do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo e representante do Brasil nas comemorações do cinqüentenário da Semana de Arte Moderna, em Portugal.

Publicou, em 1951, "Transfiguração". Em 1952, "Relógio de Sol". Lança as primeiras cantigas, musicadas por Dinorah de Carvalho, Camargo Guarnieri, Theodoro Nogueira, Sérgio Vasconcelos, Oswaldo Lacerda e outros.

Publica, em 1954, "Cantiga de Desencontro", "Poema do Silêncio", "Sinfonia Branca" e depois, em 1956, "Armorial", ilustrado por Clóvis Graciano. Em 1958, lança "Quinze Anos de Poesia" e "Poema da Descoberta". Publica a seguir "Sonetos"(1959), "O Colecionador de Minutos", "Ramo de Rumos" (1961), "Antologia Poética" (1962), "Sonetos da Vida e da Morte" (1963). "Tempo Reverso" (1964), "Canções" (1966), "Calendário" (1968), "Poemas Escolhidos" (1974), "Praia de Sonetos" (1981), com ilustrações de Celina Lima Verde, "Sonetos do Caminho" (1983), "Súdito da Noite" (1992), "50 Anos de Poesia" e "Sonetos" pela Universitária Editora de Lisboa. Em 2000 e 2001 publicou os livros de contos e crônicas “Aquele Menino” e “O Caminheiro”. Publicou, em 2004, “Tecido de lembranças” e, em 2006, quando o poeta completou 80 anos de idade, “Janeiros de meu São Paulo” e “O Colecionador de Contos”.

Suas obras foram traduzidas para o alemão, o francês, o inglês, o italiano e o castelhano. No dia 23 de maio de 1963, passou a ocupar a cadeira 35 da Academia Paulista de Letras tendo sido saudado por Ibrahim Nobre. Presidente do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, na década de 70. O poeta é, ao completar 80 anos, o decano daquela Academia.

Em 1982, recebeu o título Personalidade do Ano, concedido pela União Brasileira de Escritores

Em 1993, foi agraciado com o Prêmio pelo Cinqüentenário de Poesia, concedido pela União Brasileira de Escritores.

Recebeu, em 1982, o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano, concedido pela União Brasileira de Escritores.

Fonte
© Projeto Releituras
Arnaldo Nogueira Jr

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Professor José Pastore e Sidnei Dal Poggetto Cunha

Professor José Pastore e Sidnei Dal Poggetto Cunha




José Pastore é sociólogo, especialista em relações do trabalho e desenvolvimento institucional, professor (aposentado) da Faculdade de Economia e Administração e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, ambas da Universidade de São Paulo. É membro efetivo da Academia Paulista de Letras.

Professor José Pastore e Vera Lúcia Delfini

Professor José Pastore e Vera Lúcia Delfini


Luiz Gonzaga Bertelli e Vera Lúcia Delfini

Luiz Gonzaga Bertelli e Vera Lúcia Delfini




Luiz Gonzaga Bertelli, Advogado, jornalista e administrador de empresas, Bertelli é presidente executivo do CIEE (Centro de Integração Empresa/Escola), diretor do Departamento de Infra-Estrutura Industrial da Fiesp/Ciesp, consultor de empresas do setor petrolífero e de produção de açúcar e álcool. É, igualmente, coordenador da Câmara Superior de Política Energética da Associação Comercial de São Paulo e membro do Instituto de Energia da USP, dentre outras funções a que se dedica atualmente.

Votorantim eleita a melhor empresa do mundo.





E gostaríamos de dividir essa conquista com a família toda: nossos 29.000 funcionários.

A Votorantim foi leita pelo instituto Suíço IMD Business School a melhor empresa familiar do mundo. Esta é a primeira vez que uma empresa da América Latina ganha esse prêmio, destacando-se em todos so critério de premiação, como controle familiar há pelo menos três gerações com sólido desempenho, liderança de mercados e atuação internacional, história de sucesso que incorpora inovação e tradição, sistema eficaz de governança corporativa e ações de responsábilidade social. A Votorantim se orgulha da expressiva conquista, que solidifica ainda mais o compromisso dessa família com o desenvolvimento do brasil e de todos os brasileiros.

VOTORANTIM SE ARMA PARA 4° GERAÇÃO
Antonio Ermírio de Moraes diz que aumento do clã e expansão do grupo vai exigir mudanças nos conselhos

Empresa Familiar
Agnaldo Brito
Milton f. da Rocha Filho

Os conselhos de administração e de Família, as duas instâncias máximas das quais partem as decisões sobre os rumos do Grupo Votorantim, passarão por grandes transformações nos próximos anos. Ambos crescerão, seja para incorporar a quarta geração e seus cônjuges no Conselho de Família, onde estão hoje 11 membros, seja para abrigar novos conselheiros no Conselho de Administração, na qual segue não-Ermírio de Moraes já tem assento: Raul Calfat executivo do grupo, inaugurou a cadeira de conselheiro para membros externos à familiar. A ampliação da “árvore Votarantim” exigirá novas recepções nos próximos anos.
Quem afirma é ninguém menos que Antonio Ermírio de Moraes presidente do conselho de Administração do grupo, a câmara alta da família Ermírio de Moraes. “Acho que, para o futuro, os conselhos de Administração do Grupo Votorantim terão de crescer a fim de ter maior representação. Isso deve ocorrer e é importante que ocorra”, diz.
Representante da segunda geração do grupo, Antonio Ermírio, junto com os irmãos José Ermírio Pereira e Maria Helena, todos responsáveis pela incorporação sem traumas de parte da terceira geração, cujo número total de membros soma 23 herdeiros, reconhece o tamanho de desafio a partir de agora. O crescimento da família implica dar oportunidade aos, até agora, 54 membros da quarta geração da Família dentro do Grupo Votorantim, conglomerado que terá faturamento liquido neste ano superior a 20 bilhões.
“Não podemos parar agora, com a terceira geração já consolida. Temos de começar observar a meninada nova”, afirma Antonio Ermírio. Aliás, um dos principais desafios deste processo, iniciado agora, é conseguir transferir para o futuro os conceitos que deram ao grupo o poder econômico do qual dispõe: disposição maior para o investimento que para distribuição de dividendos e trabalhar com a perspectiva de baixo endividamento. Se há traços no modo de gestão do grupo Votorantim, estas duas posições parecem ter grande relevância. Há outra: a baixa disposição de apostar em negócios ruins. “Meu Pai sempre dizia: nunca morra de amores por negócios ruins”, lembra.

Preparação

Como avô austero – 24 netos, número que se soma aos netos dos dois irmãos -, Antonio Ermírio diz, sem rodeios, que o que vale não é a indicação, mas os méritos. “Não é possível ficar todo mundo. Preciso dar uma peneirada”, diz. Muitos Familiares serão apenas acionistas.
É razoável que seja assim. Conforme avança, o grupo familiar pode até conseguir sustentar o controle, mas não-Familiar para tocar os negócios. A Família – empresa, ao avançar para novas gerações, passa a ser obrigada a administrar mais do que herdeiros, mas acionistas.
Os membros da 4° geração terão de mostrar que merecem estar dentro de um dos maiores grupos Familiares do mundo. Que, aliás, acaba de receber um importante prêmio de melhor empresa familiar do mundo, premiação oferecida por duas instituições Suíças (uma educacional e outra bancária): O IMD e o LODH (Lombard Odier Darier Hentsch).
Antonio Ermírio diz que boa formação é precondição para os membros familiares que almejam posição no grupo. Dos 54 membros da 4° geração, 26 já têm mais de 15 anos de idade, 11 cursam o 2° grau ou se preparam para ingressar na universidade, 10 já fazem faculdade e 5 formados iniciaram a vida profissional. Mas fora do grupo. Aliás, esta será uma característica para a preparação da nova geração.
Para Antonio Ermírio, é melhor que boa parte dos membros da nova geração se prepare fora da empresa. “Achamos que é importante que eles trabalhem fora. Ficar dois ou três anos em outras empresas e observar o desempenho. Depois podemos trazer para o grupo”, considera. A diferença central da preparação atual para as anteriores é que esta não inclui ao final a quase garantia de uma cadeira no grupo.
O crescimento do grupo nas áreas de metais não-ferrosos, papel e celulose, cimento, energia, química, agroindústria, finanças e, mais recentemente, novos negócios (com forte inserção na área biotecnológica) obrigou a organização a uma decisão importante. Apesar de manter o controle, paulatinamente, o grupo Votorantim opta por partilhar a gestão com executivos recrutados no mercado. “No Brasil, o que se percebe é que os grupos familiares mantêm o controle, mas paulatinamente optam por gestão mista, algo natural se considerado o crescimento”, diz Renato Bernhoeft, especialista em grupos familiares. Raul Calfat, o 1° de fora da Família a chegar ao conselho.
Raul Calfat, 50 anos, e o primeiro executivo não pertencente à família Ermírio de Moraes a fazer parte do conselho de Administração do Grupo Votoramtim. Desde 16 de Julho de 2004, é também o diretor-geral da Votorantim Industrial, a parte responsável pelas unidades de negócios de cimento, metais, celulose e papel, agroindústria e químicos.
A origem profissional de Calfat é o setor de papel e celulose. Administrador de empresa formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo, faz parte também do conselho da Aracruz, empresa na qual a Votorantim Celulose e Papel (VCP), detém uma participação de 3% do capital.
Raul Calfat está no Grupo Votorantim desde 1992, oriundo da Indústria de Papel Simão incorporada pelo Grupo Votorantim naquele ano. Calfat teve uma missão importante dentro do grupo: foi um dos executivos que ajudou a consolidar os ativos de celulose e papel na VCP.

Independência

A importância de Calfat no Conselho de Administração do Grupo Votorantim não é exclusivamente pela função que exerce na mais alta instância da empresa. È, sobretudo pelo que representa. Segundo Renato Bernhoeft, especialista em empresas familiares, a incorporação de “conselheiros independentes” pode se muito útil para os negócios. “No Conselho de Administração, que é um instrumento para agregar valor à gestão, se torna útil, ou até indispensável, inserir conselheiros familiares estejam preparados para aceitar e utilizar esta contribuição”, diz Bernhoeft. M.F.R.F.
Gerações- Antonio Ermírio, com a cunhada Neyde, na hospedagem ao pai José Ermírio de Moraes.







Fonte: Jornal Estado de São Paulo
Edição: 3 de Outubro de 2005

Poeta Paulo Bonfim, Antônio Ermírio de Moraes e Vera Lúcia Delfini

Poeta Paulo Bonfim, Antônio Ermírio de Moraes e Vera Lúcia Delfini


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

EU QUERO MEU PAÍS MELHOR


Brazão da Toscana- Itália


Minha crença na advocacia

Meu amigo e irmão Luíz Flávio Borges D'Urso, merecida vitória pelo seu amor e dedicação a advocacia. Nesta estrada em que compartilhamos caminhadas em busca da Justiça e do Direito, nossa Ordem despontará na sua gestão fortalecida aos anseios dos advogados e da sociedade.
Sidnei Dal Poggetto Cunha.






Minha crença na advocacia
por Luíz Flávio Borges D’Urso

Minha primeira palavra às advogadas e aos advogados paulistas, como presidente da nossa Seccional, é de confiança e fé. Confiança na força da advocacia e fé na capacidade do advogado em marcar presença cada vez mais forte na luta em defesa da sociedade e nas páginas das instituições nacionais.
A magnanimidade com que fui agraciado pela classe denota o espírito solidário às teses explícitas que defendemos em nossa vitoriosa campanha, cujo eixo central é a valorização profissional.
O novo ciclo político-institucional que se inaugura, em nosso país, sob a égide da organização social em expansão, reforça a missão da Ordem dos Advogados do Brasil como intérprete dos anseios sociais e matriz de vanguarda na concepção e operação das mudanças necessárias à modernização institucional e política.
Ontem, páginas memoráveis de nossa História eram cobertas com letras e palavras calorosas e eloqüentes da Advocacia, seja na formulação das Cartas Constitucionais, na tribuna dos Parlamentos, na defesa de cidadãos oprimidos pelas ditaduras, seja na frente das lutas sociais pela liberdade de expressão, pelo acesso dos mais humildes à justiça, pela melhoria das condições de vida dos contingentes excluídos, enfim, pela defesa dos postulados da Cidadania. Hoje e amanhã, a mesma expressividade se faz necessária em todos os foros e em todos os espaços, dentro da concepção de uma sociedade mais justa e solidária, cujo escopo a OAB elege como ponto inarredável e intransferível de sua atuação.
Fenece a defesa social quando fraqueja a Advocacia. Por isso, a nossa atenção, à frente da maior Secional brasileira da Ordem, estará voltada, de maneira permanente e intensa, para a obra que me dispus a realizar: fortalecer as bases da advocacia, dando-lhes o instrumental necessário para uma atuação digna e eficaz. Significa a luta pela ampliação do mercado de trabalho, que se dará em diversas frentes, dentro da concepção mais abrangente de que o advogado se faz necessário em todas as modalidades de processos.
A dignidade profissional, amparada nos valores do reconhecimento, do respeito à figura do advogado, da melhoria das condições dos ambientes cotidianos de trabalho, pautará a conduta da OAB-SP, na disposição firme de jamais transigir na defesa das prerrogativas imanentes à classe. Dignidade é um valor que também aponta para a necessidade crescente de qualificação profissional, o que demanda esforço permanente para a melhoria do ensino do Direito, evitando-se a proliferação das faculdades e a pasteurização das massas conceituais e técnicas.
A nossa disposição é a de ter uma Casa dos Advogados sempre aberta à expressão e às demandas da classe, larga na solidariedade, célere na ação, inspirada pelos ideais de união e integração de todos os segmentos da Advocacia, comprometida com os anseios legítimos dos mais de 200 mil advogados paulistas.
Quero fazer de minha paixão pela OAB e de meu amor pela Advocacia luzes que iluminarão a jornada que ora se inicia.
Prof. Luíz Flávio Borges D’Urso é presidente da OAB/SP, advogado criminalista, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas – ABRAC, mestre e doutor em Direito Penal pela USP, presidente da Academia Brasileira de Direito Criminal – ABDCRIM, foi presidente do Conselho Estadual de Política Criminal e Penitenciária de São Paulo e foi membro do Conselho Penitenciário Nacional, e integra o Conselho Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Homer Simpson

Pretóliolex destaca Homer Simpson



segunda-feira, 8 de outubro de 2007

PROF. PAOLO DAL POGGETTO

Lorenzo Lotto


...E i lotteschi a Mogliano

Il convegno pone l'attenzione sul dipinto realizzato da Lorenzo Lotto per Mogliano nel 1548 e per l'occasione avviene la ricomposizione temporanea dell'opera con la cornice commissionata all'artista, separata dal dipinto nel 1720, smarrita e ritrovata nel 1982

Si svolgerà a Mogliano, nel cuore della Provincia di Macerata il 1 dicembre 2001 il primo convegno dedicato al dipinto raffigurante la Madonna in gloria e i santi Giovanni Battista, Antonio da Padova, Maria Maddalena e Giuseppe di Lorenzo Lotto, opera dipinta dall'artista veneto nel 1548, in anni tormentati e drammatici per la sua vita e carriera e conservata nell'abside della chiesa di S. Maria di Piazza. L'opera, come e' descritto nel Libro di spese diverse, scritto dallo stesso Lotto a partire dal 1538, fu commissionata nel 1547 in base ad accordi stipulati tra Jacomo Boninfante, Sindaco della Chiesa di S. Maria della Piazza di Mogliano, e l'artista. Nel prezzo di 130 scudi d'oro, da versare in piu' rate, erano inclusi i costi dei colori e la fattura della cornice lignea. La pala fu ultimata entro il mese di maggio del 1548, mese in cui il Lotto e' documentato a Ancona ma fu consegnata alla comunità di Mogliano dall'allievo Durante Nobili nel mese successivo.

Per onorare la presenza a Mogliano dell'opera di Lorenzo Lotto e per indagare il rapporto del dipinto con la poco conosciuta cornice lignea dai complessi aspetti iconografici, attualmente ubicata nella sagrestia della chiesa di S. Maria di Piazza e dispersa fino al fortunato ritrovamento avvenuto nel 1982, il Comune di Mogliano, la Provincia di Macerata e la Fondazione Carima, in collaborazione con l'Arcidiocesi di Fermo, la Regione Marche - Assessorato alla Cultura - Centro Beni Culturali e la Soprintendenza per il Patrimonio Artistico, Storico e Demoetnoantropologico delle Marche, hanno organizzato il convegno, curato da Marta Paraventi, dove partecipa tra gli altri, Mauro Lucco, massimo esperto dell'artista veneto e ideatore, con P. Humfrey e D. Alan Brown delle fortunate mostre dedicate a Lorenzo Lotto realizzate tra 1999 e 2000 a Washington, Bergamo e Parigi.

Il convegno, presieduto dal PROF. PAOLO DAL POGGETTO Soprintendente per il Patrimonio Storico Artistico e Demoetnoantropologico delle Marche di Urbino presenta i seguenti interventi:

Vicende storiche ed aspetti di vita a Mogliano verso la metà del secolo XVI di DELIO PACINI e MONICA MELONI (storico/ studiosa);
L'attività artistica a Mogliano nel sec. XVI di MONS. GERMANO LIBERATI (Arcidiocesi di Fermo, Ufficio Beni Culturali Ecclesiastici);
Il manierismo solitario del Lotto. Le opere del quinto decennio di LORETTA MOZZONI ( Direttore Pinacoteca e Musei Civici di Jesi);
Vicende critiche e iconografia della pala di Lorenzo Lotto di Mogliano di MARTA PARAVENTI (Storico dell'Arte e curatrice del convegno);
La pala di Mogliano nella produzione di Lorenzo Lotto di MAURO LUCCO (Università degli Studi di Bologna);
La cornice lignea della pala di Lorenzo Lotto di MADDALENA TRIONFI HONORATI (Storico dell'Arte);
Sui rapporti tra Lorenzo Lotto e Durante Nobili di STEFANO PAPETTI (Direttore Pinacoteca Civica di Ascoli Piceno);
Alcune considerazioni sul rapporto tra opera e cornice anche nel restauro a grande scala di FRANCESCO SCOPPOLA (Soprintendente regionale delle Marche).

In occasione del convegno, grazie all'interessamento dell'On. Vittorio Sgarbi - Sottosegretario di Stato per i Beni e le Attività Culturali, del Soprintendente regionale arch. Francesco Scoppola, del Soprintendente di Urbino Paolo Dal Poggetto e di Legambiente Macerata, il Comune di Mogliano, ente proprietario del dipinto lottesco e della cornice, corona il sogno, auspicato da piu' di venti anni, di vedere ricomposta l'opera con la cornice originale.
Si tratta come e' evidente, di un evento di eccezionale importanza per il patrimonio culturale e storico artistico della Comunità di Mogliano e delle Marche e per il mondo degli studi, vista l'importanza dell'autore e dell'inedito e complesso simbolismo che permea la cornice lignea, poco nota negli studi sull'artista veneto.
L'opera ricomposta sarà collocata nel presbiterio della chiesa di S. Maria di Piazza di Mogliano ove rimarrà non oltre un anno, per consentire ai tecnici ministeriali e regionali una valutazione sulla sorte futura delle due opere e sulla loro definitiva collocazione all'interno della chiesa di S. Maria di Mogliano, per la quale furono realizzate dall'artista veneziano nel 1548.

La cornice della pala di Mogliano fu rinvenuta nel 1982 grazie alle ricerche di Vincenzo Brocco e Ciro Porfiri nella chiesa campestre di Mogliano dedicata al SS. mo Crocifisso d'Ete dove era stata portata nel 1720.
L'opera e' sicuramente l'originale cornice della pala di Mogliano dell'artista veneto come dimostrano sia le misure, corrispondenti a quelle indicate nel Libro di Spese diverse, che l'iscrizione: A laude honor et gloria del Signor Dio e fatta fare questa cona con tutti soi ornamenti.
In tempo de Jacomo Boninfante sindico de questa chiesa dela Comunità di Mogliano del 1548.

Al momento del ritrovamento tuttavia grande sorpresa suscito' la scoperta della decorazione pittorica sotto la ridipintura settecentesca, emersa pienamente con il successivo restauro realizzato dalla Soprintendenza ai Beni Artistici e Storici delle Marche: angeli; un grande calice; tre piccole boccette per i liquidi utilizzati per i sacramenti del Battesimo, della Cresima e dell'Unzione; iscrizioni entro cartigli dal significato penitenziale.

Nel corso del convegno si cercherà pertanto di fare piena luce sul significato dell'opera ricomposta, inserendola all'interno del corpus pittorico lottesco nonche' su un aspetto poco indagato dalla critica: il legame dell'arista veneto con gli allievi e in particolare Durante Nobili che proprio a Mogliano ha lasciato tre opere.

INFORMAZIONI
E' POSSIBILE RICHIEDERE la RICOSTRUZIONE VIRTUALE del DIPINTO e della CORNICE e particolari delle due opere.

COMUNE di MOGLIANO: Benedetto Perroni e Maurizio Meloni
tel. 0733 559839/ 559840 Fax 0733 557319
e-mail: perroni.benedetto@mogliano-mc.sinp.net

Palazzo Forti,
MOGLIANO (MC)

Bertrando del Poggetto

Bologna - dal 2 dicembre 2005 al 28 marzo 2006
Giotto e le arti a Bologna al tempo di Bertrando del Poggetto




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MUSEO CIVICO MEDIEVALE
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Via Alessandro Manzoni 4 (40121)
+39 051203916 (info), +39 051232312 (fax), +39 051203930 (biglietteria)
museiarteantica@comune.bologna.it
www.comune.bologna.it
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Eventi in corso nei dintorni

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Mostra di pittura, scultura, miniatura, avori e arte orafa dei grandi artisti del 1300
orario: da martedì a sabato 9-18.30; domenica e festivi infrasettimanali 10-18.30; chiuso: lunedì (feriali), 25 dicembre, 1 gennaio
(possono variare, verificare sempre via telefono)
vernissage: 2 dicembre 2005. ore 18 su invito
editore: SILVANA
curatori: Giancarlo Benevolo, Massimo Medica
autori: Giotto
genere: arte antica, collettiva, arti decorative e industriali
web: www.giottoeleartiabologna.it

NY

Presidente da Associação Comercial de São Paulo Alencar Burti e Vera Lúcia Delfini

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